Eu tenho amor e ódio nesta vida e morte,
sonhos e realidades vivem e morrem, nestes caminhos que aparecem e somem.
As artérias saltadas na pele dos pés,
que não param de se mexer, enquanto os pés crucificados, em vão sangram seus segredos velados nas palavras do humano padre.
As curvas sinuosas que fazem a cintura com o quadril, caindo nas coxas as mãos que afagam o desejado corpo, paixões desvairadas.
A mesma moça talvez ném se lembre, observo seus quadris, sua postura na cadeira, seu olhar se desloca para mim, eu desvio meu olhar, volto, ela já não me olha mais. Volto a descobrir seu corpo com o meu olhar, fico imaginando como ela é nua, com seu corpo sobre o meu.
A fome volta como uma sensação de vácuo no estômago, depois de dois longos dias de tristeza e desolação.
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