Não é a dor que me faz escrever, mas o prazer de não sentir mais dor.
A dor já emprestou seu vocabulário para as minhas imbricações poemais.
O poema é como um telhado, as palavras são as telhas.
Só tomam sentido quando uma sobrepostas à outra, nesta disposição,
dão razão à emoção e vida às pedras.
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